Guerra na OMA: Ala de Mutunda exige que Lusia Inglês a mais de 30 anos no poder presta conta antes de abandonar a liderança da OMA
Maria Isabel Malunga Mutunda, foi recentemente persuadida pelo Bureau Político do MPLA a desistir da sua pretensão em disputar a liderança da organização, para não atrapalhar a eleição da jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA), Joana Domingos dos Santos Filipe Tomás.
Por : Fernanda Miguel Vitorino
Luanda 03/01/2021
A secretaria adjunta da OMA, abandonou recentemente uma reunião em sinal de desagrado pelo acto “não democrático do seu partido”, tendo em conta que os Estatutos e os documentos aprovados pelo Comité Nacional da OMA no dia 18 de Julho 2020, em especial o Regulamento eleitoral estabelece até duas candidatas aos Órgãos individuais da base ao topo.
Fontes do Maka Mavulo News, confirmam que a ala de Maria Mutunda, enviou uma carta a direção do partido MPLA, exigindo que a secretário-geral da organização feminina do partido Lusia Inglês, prestar contas.
Na carta que tivemos acesso, a ala de Mutunda, diz que nos mais de 30 anos que secretária Lusia Inglês ficou no poder, ela nunca fez projecto que impactou a vida da mulher angolana, nós mulheres que combatemos com ela não temos profissão nem nada, estamos a sofrer. A mama Inga transformou a OMA em sua propriedade, o dinheiro da organização apenas servi para os seus interesses e dos seus próximos.
Segunda o analista político Mussa Garcia, a não prestação de conta é um hábito dos governantes angolanos. Temos exemplo claro do ex-presidente de Angola e do MPLA José Eduardo Dos Santos, que abandou a liderança do país e do partido sem prestar conta, Isaías Samakuva e Eduardo Kuangana, ex-líderes de partidos da oposição por mais de 15 anos, também abandonaram as lideranças dos seus partidos sem prestar contas.
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