Democracia não faz parte do perfil dos Comunistas do MPLA
A Secretária Geral da OMA, Camarada Luzia Inglês Van-Dúnem “INGA”, no dia 08.01, na Sede Nacional da OMA, Alvalade (Distrito Urbano da Maianga) a Camarada Joana Tomás, candidata ao cargo de Secretária Geral da maior,que originou descontentamento no seio da Organização feminina do MPLA, a OMA. A eleição terá lugar durante o congresso ordinário a ter lugar no mês de Março do presente ano.
Humilhada pelo comité central do MPLA Isabel Malunga prende-se ao facto de não se identificarem em Joana Tomás que é uma figura estranha e sem histórico de militância.
Por tradição a OMA tem o costume de eleger para os seus órgãos figuras com carreira interna. Joana Tomás descrita como “muito humilde amiga da primeira dama de Angola” era conhecida como a jornalista que fazia as coberturas pela TPA das atividades partidárias desta organização partidária.
Segundo estimativas, o congresso da OMA, está destinado a repetir o que aconteceu em Outubro de 2019, com o congresso da JMPLA, em que a direção do MPLA apoiou um candidato Domingos Betico que acabou sendo derrotado por Cristiano dos Santos, o escolhido pelos próprios jovens.
Segundo apurou o Makamavulonews, logo a seguir ao descontentamento de Isabel Malunga, em ser forçada a desistir de concorrer ao congresso, a direcção do MPLA afastou-a prematuramente da comissão de organização ao congresso, num gesto que esta a ser interpretado como “penalização” por pretender exercer “um exercício democrático previsto nos estatutos da OMA que é concorrer a liderança da organização”mas a Democracia não faz parte do perfil dos Comunistas do MPLA que estão no poder lá em Angola a mais de 45 anos.
O argumento invocado, no seio do partido quanto ao seu afastamento da função de “coordenadora adjunta” do congresso, é de que nesta condição, Isabel Malunga, poderia “minar” a futura eleição de Joana Tomás. Em simultâneo, a Secretária Geral cessante Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga” foi também orientada para que com a sua própria voz anunciasse publicamente,em reunião extraordinária da organização que a OMA terá o seu 7º congresso ordinário com candidatura única.
A decisão de Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, em não mostrar resistência a orientação superior do BP do MPLA, é associada a fatiga que manifesta em afirmar-se junto a nova direcção partidária, tendo em conta que sempre foi da extrema confiança do antigo Presidente, José Eduardo dos Santos, com quem trabalhou no seu gabinete das telecomunicações do Futungo de Belas. São-lhe, igualmente, atribuída receios de que na próxima legislatura pode ver o seu nome excluído da lista de candidatos.
De acordo com apurado, a OMA decidiu cumprir com a orientação do Bureau Político, em respeito a “orientação superior”, sobre a questão de candidatura única, havendo entretanto, acerto no sentido de, em pleno congresso, votarem contra Joana Tomás, em jeito de protesto a imposição feita.
Por Elsa Wilson Pombolo
09/01/2021
Luzia Inglês deixará a OMA sem apresentar o relatório das contas e sua gestão financeira a mais de 30 anos no cargo,onde conseguiu fazer sua fortuna que consta no grupo das mulheres mais rica de Angola segundo nossas investigação.
Apesar de ser conhecida como uma brilhante profissional da TPA, casada com um agente da Polícia Nacional, Joana Tomás é uma desconhecida na OMA. As militantes não lhe reconhecem militância. Segundo constatações, começou recentemente a participar em eventos partidários como foi no mês , em que foi vista numa actividade alusiva ao dia do herói nacional.
Apesar da controvérsia existente, quanto as reservas da imposição da sua candidatura, chegou-se a pensar que por ser humilde, poderia desistir da corrida eleitoral, deixando com que as senhoras da OMA decidissem por uma candidata que elas se revêem. “Desta forma a senhora Tomás se esta a constituir elemento de perturbação na organização feminina do MPLA, pelo que ela poderia evitar desistindo de concorrer para a liderança de uma instituição que não é desejada
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