Ricardo Machado, se tornou o testa de ferro das negociatas da família Abrantes, estando representado pelo tio de Tchize
*Como a família Abrantes, de Tchizé dos Santos, roubaram o nosso sistema elétrico *
@Bela_Belezura
Diz-se que ninguém cuida da família, melhor do que a familia. Por ela, os seus membros derramam sangue, suor e lágrimas.
Existe todo o tipo de família, e uma em particular, chamou-me atenção pelo facto de ter posto todo um País em atraso no sistema elétrico pela ganância, sentido de pertença e roubo. Sim roubo.
A história começa quando a mãe foi abandonada pelo ex-marido, cuidando de dois filhos. Ela, uma mulher que se dizia de respeito, a filha e seu marido, o tio e o amigo do marido da sobrinha.
Com a necessidade de se eletrificar e, com isso, permitir o desenvolvimento industrial e, consequentemente, econômico e financeiro do país houve, por parte do Executivo, intenção de investimento na área que fosse capaz de responder as necessidades que tínhamos.
A família Abrantes, por meio da filha e mãe, Tchize dos Santos e Maria Luísa Abrantes, orquestraram um plano quase perfeito com objetivo de se apoderarem de mais de mil milhões de dólares do erário público.
É aí que entra o ex-marido da filha, Tchize dos Santos, e seu amigo, Hugo Pego e Ricardo Machado, respectivamente. Maria Luísa Abrantes conhecedora de todo o sistema, por ser a PCA da Agência Nacional de Investimentos Privados (ANIP) apoia a iniciativa concedendo facilidades a Ricardo Machado, um fugitivo da justiça Portuguesa, a criar um projecto que, supostamente, iria permitir ao Estado Angolano facilidades na aquisição, montagem e manutenção de turbinas geradoras, tendo, Ricardo Machado, celebrado contrato com o MINEA e outras instituições públicas.
Ricardo Machado, se tornou o testa de ferro das negociatas da família Abrantes, estando representado pelo tio de Tchize, irmão de Maria Luísa Abrantes, João Abrantes, em diversas reuniões, quando necessário.
A família Abrantes fez dos vários contratos com o Ministério da Energia e Águas e o Ministério dos Transportes, por via do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro, o seu saco preto, de onde apenas precisavam esticar as mãos e retirar tantos dólares quanto achassem possível.
Parecia um presente do ex-marido e pai, o ex-presidente JES, pois do geito que estavam sendo desviados os valores disponíveis para a realização dos mais diversos projectos estruturantes, não se percebia se o dinheiro estava disponível para o país ou para a família.
Foram mais de mil milhões de dólares disponibilizados pelo ex-presidente que, sem concurso público, foram parar as mãos da filha e da ex-mulher.
Dos mais variados contratos, mais de 200 milhões de dólares evaporaram sem explicação nenhuma, pois foram retirados dos cofres do Estado cobrados como honorários de serviços, na verdade sub-faturados.
A família Abrantes tinha a exclusividade dos Caminhos de Ferro e da Energia e Águas, impedindo o progresso do país por caprichos e roubo desenfreado.
Como uma boa família que são, com unhas e dentes se defenderão, como se nada se passasse e assobiarão, com as mãos nos bolsos repletos de dólares, fazendo ouvidos de mercador.
Mas de uma coisa Angola e os angolanos têm certeza, a família Abrantes dificultou o desenvolvimento elétrico nacional pois, tinham em sua posse, guardado em sete chaves, o segredo para que Angola não crescesse. Podíamos viver as escuras, desde que eles continuassem a desviar os milhões, não havia problema para eles.
E mais uma vez, João Lourenço, não permitiu que a sangria dos bens públicos continuasse.
Foram descontinuados os mais de 13 contratos fraudulentos entre a Aenergy e o Estado, pois por má fé e dolo, eles agiam contra as pretensões do Estado, apenas olhando para as suas barrigas, desviando, o dinheiro disponibilizado, no autêntico roubo em família.
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10012021-1030
11/01/2021
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