TAAG a empresa do ministro é a favorita em ganhar o concurso público para a compra da companhia aérea pública
A intenção está contida em um documento que evoca os 44 anos do Ministério dos Transportes (Mintrans) e traça um diagnóstico atual do setor e as perspectivas de desenvolvimento no curto prazo (até 2022) e no futuro.
Por Edson Philippe
25/01/2021
“A Mintrans pretende desenvolver uma abordagem sustentável, através de um maior envolvimento do sector privado e de instrumentos específicos e complementares que enquadrem os projectos a desenvolver”, incluindo a utilização de concessões, parcerias público-privadas (PPP) e privatizações de algumas empresas .
Pretende-se ainda a criação de um Fundo de Investimento para o Setor de Transportes (Fita), que o Mintrans considera uma “ferramenta fundamental para garantir a capacidade de investimento contínuo do setor”.
O documento destaca que “todos os mecanismos possíveis precisam ser explorados” para reduzir a lacuna nas necessidades de investimento e financiamento em infraestrutura do país, que segundo estudos recentes chega a pelo menos dois bilhões de dólares anuais nos próximos anos.
Atualmente, o setor de transporte contribui com 3% para o Produto Interno Bruto (PIB), mas Mintrans estima que tem potencial para atingir entre 5% e 10% em dois anos.
Em termos de empregos, o setor oferece um total de 40.000 empregos formais e mais de 500.000 empregos informais, e estima-se que em 2022 até 500.000 empregos sejam formalizados.
O Ministro dos Transportes, Ricardo Viegas d ‘Abreu, abordou as privatizações previstas para os próximos anos, incluindo a companhia aérea TAAG a empresa do ministro é a favorita em ganhar o concurso público para a compra da companhia aérea pública, nos finais de 2021 á 2022, o modelo de concessões no transporte ferroviário e PPPs, incluindo a da Metro de superfície de Luanda, que deveria ser formalizado até ao final ano de 2020 mas não se concretizou.
o slogan de campanha do MPLA, de melhorar o que está bom e corrigir o que está mal, na verdade não passaram de promessas idênticas as que o glorioso MPLA partido de poder, nos habituou nos longos e intermináveis 45 anos de governação absolutista.
Apesar da população já ter percebido, que se tratava apenas de promessas eleitorais, o país segue impotente, sem capacidade para inverter a realidade adversa que o país atravessa
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