Abuso de poder João Batista Borges e seus amigos espancam segurança de um clube privado no Mussulo
Segundo informações chegadas à redação do Maka Mavulo News, o ministro da Energia e Água João Batista Borges, usou o seu poder para ordenar a detenção de um funcionário de clube depois de ser espancado pelos seus amigos.
Ler a abaixo a denúncia.
Sr ministro João Baptista Borges, ontem quando o senhor, os seus amigos e familiares vinham do mussulo o vosso barco atracou numa ponte PRIVADA que pertence a uma associação (Clube ADM) , ponte esta, que é de USO EXCLUSIVO DOS SÓCIOS, que pagaram por ela.
Para seu conhecimento, pessoas estranhas a associação só podem circular na ponte e no recinto do clube se estiverem acompanhadas por um sócio.
O responsável que estava de serviço ontem chama-se Vidinhas, que tem 71 anos e que desde que eu me conheço por gente nunca o vi metido em confusão.
O senhor Vidinhas foi ter com o senhor ministro sem saber se quer quem era o senhor, pois o senhor estava de máscara e mesmo que soubesse quem era, pouco importava, pois o senhor estava ali como cidadão. Foi lhe informado que aquela era uma ponte privada e que o vosso barco não podia atracar nem desembarcar ali, note que o senhor Vidinhas é um empregado do clube que cumpre extritamenre as normas do mesmo.
Mas quem é esse senhor para me dizer onde eu posso ou não posso atracar o barco, onde eu posso ou não posso desembarcar, ainda por cima a frente da minha família?
Mexeu com o seu ego não foi?
Dentro da vossa vaidade e respaldados da lei do mais forte de quem manda nesse país somos nós, decidiram desembarcar ali mesmo, e como resultado o senhor Vidinhas mandou fechar a porta da ponte, ou seja os senhores ficaram trancados na ponte.
Então começa o filme de terror, o seu amigo/familiar que tripulada o barco, começa a gritar palavrões para o senhor Vidinhas que já se encontrava no interior do clube, seu filho disto, vou te dar um tiro, seu isso seu aquilo, inclusive com crianças perto, mas o que me chamou atenção foi a sua postura, em momento algum dirigiu-se ao seu camarada no sentido de o acalmar ou coisa parecida, passando a mensagem que estava de acordo, ato contínuo chegam uns sócios que precisavam usar a ponte e o portão é aberto, os senhores aproveitam a oportunidade para INVADIREM o clube, o tal senhor que o acompanhava e que fazia as ameaças do barco e que tinha duas vezes o tamanho do senhor Vidinhas, partiu das ameaças para o ato e agrediu brutalmente um senhor de 71 anos, pai, avô…. como se fosse sei lá o quê, nem a um animal se faz isso e o que mais me enojou foi a sua postura durante esses 20 minutos ou mais, em esteve sempre de braços cruzados a meia distância a observar tudo, nem quando o seu camarada foi ter consigo depois de agredir o senhor Vidinhas vi da sua parte um gesto de reprovação, pelo contrário, o senhor Ministro chamou a polícia fiscal e assim que o chefe da polícia fiscal chegou e foi ter consigo o senhor deu ordens para mandar prender o senhor Vidinhas.
Mas o senhor ministro agora é polícia ou juiz para mandar prender?
Resumindo por causa da sua vaidade do seu ego, você permite que agridam um mais velho que tem idade de ser seu pai e ainda o manda prender.
Quem deveria estar na cadeia era o senhor e aquele animal que estava consigo.
NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE RICO QUE NÃO POSSA SER PUNIDO E NINGUÉM É POBRE DEMAIS QUE NÃO POSSA SER PROTEGIDO. (vão lá dar uma curva).
O senhor Vidinhas só não passou a noite na cadeia graças a alguns sócios que presenciaram toda aquela covardia e que tiveram a amabilidade de ir até a esquadra onde se encontrava detido o Sr Vidinhas e conseguiram a sua soltura através de contactos mantido com o Comandante geral da polícia Paulo de Almeida e com o ministro do interior General Eugénio Laborinho que tomaram conhecimento da injustiça que estava a ser cometida e tiveram o bom senso de darem ordem de soltura.
O senhor Vidinhas foi levado posteriormente para um hospital e já está em casa a recuperar.
É por essas e por outras que o lixo deste país nunca irá acabar, manda quem pode e obedece quem tem juízo.
Por Walter Ambrósio Firmino
Bairro Azul Luanda
15/03/2021
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