A situação social da maior parte das famílias angolanas agrava-se a cada dia que passa, estando o número de pobres a viver em condições lastimáveis a multiplicar-se a cada instante. Pelos municípios, distritos e bairros adentro a pobreza e o desespero não escondem a sua imagem estampada no rosto de quem depende de um contentor de lixo para se alimentar e não tem onde dormir.
Os relatos de populares de diferentes pontos de Luanda reflectem exactamente a precariedade socioeconómica com que se debatem os angolanos.
“Aqui a nossa vida está mesmo mal. Pedimos ao nosso pai que nos ajuda. Estamos com falta de trabalho”, lamentam
O activista cívico e docente universitário Scoth Kambolo afirma que com o actual cenário económico e social, “o povo está remetido a uma infeliz situação de indigência”.
“Por falta de respeito e de consideração pelo povo as coisas aqui não acontecem conforme deve ser. Não se faz cumprir o que está estipulado na lei. Temos um Executivo preocupado em se manter no poder, fazendo quase tudo para ofuscar o seu principal adversário”.
Em Luanda no Bairro Kitondo II, distrito do Zango III (município de Viana, um dos mais populosos da capital angolana) os relatos sobre o nível de pobreza da população são preocupantes. Falta de tudo um pouco desde escolas, hospitais e outros equipamentos sociais indispensáveis
Fonte VOZ DA AMERICA