Job Capapinha governador do Kwanza Sul entrega negócio de lixo a empresa de amigo

Job Capapinha governador do Kwanza Sul entrega negócio de lixo a empresa de amigo

 Luanda – Estão a ser levantadas,  por opositores políticos locais (UNITA, e Bloco Democratico),  suspeitas devidamente fundamentadas, indicando que o governador da província do Kwanza Sul, Job Pedro Castelo Capapinha  entregou  o negócio da limpeza e recolha de resíduos sólidos (lixo) da cidade do Sumbe, a empresa de um colega de partido, João Manuel de Oliveira Barradas, baseado em Luanda

De acordo com reparos dos seus opositores, três meses depois da sua nomeação como governador provincial, em Janeiro de 2019, o executivo de Capapinha deu corrida a duas empresas (Engevias e Vistas) que realizavam trabalhos de limpeza na cidade, e logo a seguir  assinou um contrato, renovável anualmente, com a empresa JMBO – Construção Civil e Obras Publicas e Imobiliária.
Existente desde Junho de 2008, a JMBO – Construção Civil e Obras Publicas e Imobiliária pertence a João Manuel de Oliveira Barradas, um dirigente e gestor de participadas do  MPLA (Fundo de Pensões, banco BCA, e etc). Em Dezembro de 2017, o Presidente João Lourenço nomeou-o como administrador não executivo do Porto de Luanda.
João Barradas  nasceu  na província do Kwanza Sul (Vial de Sele). A sua  JMBO, é gerida na  a partir do Porto Ambuim, pelo seu filho Mauro Gika Mendes Barradas.

Não obstante a contratação da JMBO, ter sido sem concurso público, ou fora das normas de transparência, os opositores locais de Capapinha admitem ser quase impossível fazer uma avaliação do trabalho desta empresa devido a poeira constante na cidade.
“É difícil ver se a cidade ficou mais limpa, uma vez que ela é toda de terra batida”, contudo, segundo uma fonte local, a JMBO revela-se mais aplicada comparando com as empresas anteriores que foram “corridas” pelo governador.

De acordo com apurações, os trabalhos de recolha de resíduos sólidos por parte da JMBO, envolvem 13 camiões, nove basculantes, uma bulldozer, duas pá-carregadoras e 71 trabalhadores de várias categorias. Até 2019, a empresa aguardava pela compra de 120 contentores no quadro de uma nova calendarização dos seus trabalhos.

Fonte : Club K

Redacao: Factos de Angola

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