UNITA tem grandes chances de vencer em 2022
“A UNITA tem toda chance e apoio da população para vencer as próximas Eleições Gerais de 2022”, afirmaram jovens angolanos, durante uma reportagem feita, esta semana, em Luanda, pelo Correio da Kianda, que visou ouvir a opinião pública sobre a actual posição dos partidos políticos, no âmbito das acções que marcam o início de uma época desafiadora entre os partidos da oposição e o do poder, que governa o país deste 1975.
Segundo João Fernandes Gonçalves, de 30 anos de idade e bacharel em Contabilidade e Gestão de Empresas, na Universidade Gregório Semedo, que acredita que, se as eleições forem justas e transparentes, a UNITA tem o apoio incondicional do povo e a chance de vencer as próximas Eleições Gerais de 2022, e é o único partido da oposição que, até ao momento, mostra interesse em alternância política.
“Se forem eleições justas, a UNITA tem toda chance de vencer. Nós não vamos olhar no partido, mas sim, na sociedade, no povo, porque um novo poder vê-se na vontade do povo. Se fizermos um voto espontâneo, colocando, neste momento, a UNITA e o MPLA, veremos que a UNITA vencerá. A mudança está a depender do povo, e este já mostrou quem pode substituir, é a UNITA, que tem todas as chances e apoio”, começou por dizer, e afirmou que este é um período desafiador como nunca visto em Angola desde a conquista da paz, em que os partidos políticos disputam o poder com dentes e unhas.
“No meu ponto de vista estas são acções muito desafiadoras nunca antes vistas em Angola, desde o tempo em que o país conquistou a paz. É um desafio que os partidos políticos, principalmente a UNITA e o MPLA, que até ao momento disputam o poder com dentes e unhas. Não é um período normal, visto que também estão envolvidos, na sua maioria, jovens, estes que há muito tempo não tinham aquela visão política e envolvimento como agora. As mudanças de João Lourenço, Adalberto Costa Júnior, trouxeram uma força e política diferente que colocou a juventude envolvida e, na verdade, também está a trazer uma pressão para a alternância política o mais breve possível, graças a estas mudanças”, continuou o jovem angolano, que confessou o seu voto a UNITA por, assumiu, trazer princípios que garantem mudanças profundas no país.
Nesta mesma linha de pensamento, Adriano Francisco, outro entrevistado e estudante, comentou que também acredita na UNITA e nas políticas de Adalberto Costa Júnior, que, além de ser um líder jovem, está comprometido a levar Angola a bom porto.
“Eu digo que a UNITA tem uma boa chance para ganhar as eleições em 2022. O meu voto vai para a UNITA. E qualquer angolano que está a passar imensas dificuldades neste país, o voto dele irá para a UNITA”, disse o jovem, que vê, muitas vezes, as actividades do Movimento Popular para Libertação de Angola (MPLA) como espécie de resposta as acções do maior partido da oposição quando alcançam mais visualização e adesão da população, com o objectivo demostrar que também é um verdadeiro partido político do país.
Gonçalo Manuel e Euládio Pereira Eduardo, ambos finalistas do Ensino Médio, foram outros dois entrevistados que falaram ao Correio da Kianda, ressaltando que o período eleitoral de 2022 será “uma batalha de gigantes e muito forte”, porque, afirmaram, os jovens estão muito focados nas próximas eleições, talvez seja pelo mal trabalho do actual presidente.
“Desta vez teremos verdadeiras eleições. Hoje em dia, os jovens já estão a ter mais opinião sobre as novas eleições, se não falarem da UNITA, será do MPLA, então vai ser uma daquelas batalhas muito abrangente, principalmente para os jovens”, partilharam.
De volta ao primeiro entrevistado da nossa reportagem, João Gonçalves critica aqueles políticos que se aproveitam da fragilidade do povo para defenderem seus interesses partidários, apontando, principalmente, para os do partido no poder.
“É real que os políticos, actualmente, na sua maioria, principalmente do MPLA, olham mais nos seus interesses partidários do que no interesse da vontade do povo. Se olharmos bem naquilo que o MPLA tem feito é principalmente a autodefesa. O povo saio a rua para reclamar o custo de vida e eles quando veem para responder a esta questão dizem que o partido está a trabalhar para reduzir isto. Mas qual é o partido que reduz o preço da comida? O partido está agora a fazer o papel do ministro da Economia? O país não tem economistas? Não são eles que devem vir a público e responder isto?”, questionou o também contabilista, e ressalva que o partido não tem competência para baixar o preço da cesta básica.
“Eles usam as necessidades e aflições do povo para autodefesa, mas é verdade que o partido não tem competência para baixar o preço da cesta básica. Isto não passa de uma fantasia. Quem passa a sofrer e continuamente é sempre o povo. É necessário que o partido olhe para as reais necessidades do povo, dar a responsabilidade da cesta básica a quem é de direito, aos economistas, para discutirem com o Ministério da Economia”, apelou.
Pedro Kididi
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