A UNITA considera que João Lourenço, “que transmitia mensagens de esperança, unidade e reconciliação” nos primeiros três anos de governação, foi “sequestrado pelos radicais do regime” e “desde 2020, Angola regrediu”.
O líder do grupo parlamentar do maior partido da oposição em Angola, UNITA, Liberty Chiyaka, questionou na quinta-feira (13): “Já nos perguntámos, várias vezes, onde anda o senhor Presidente [da República] de 2017, 2018 e 2019? Onde está o nosso Presidente? Aquele Presidente que tinha uma mensagem, um discurso de esperança, de unidade, de conciliação, onde está aquele Presidente”.
O político, que falava numa conferência de imprensa, em Luanda, sobre a situação sociopolítica do país e as iniciativas do seu grupo parlamentar, disse estar “preocupado”, alegando que o Presidente da República, que “dialogava com a UNITA e com sociedade civil”, foi “sequestrado pelos radicais do regime”.
No país, “havia uma postura de uma significativa abertura, significativa liberdade, um estado geral de maior confiança, mas de 2020 para cá, infelizmente, retrocedemos, porque é visível a ascensão nos cargos de direção de radicais e é evidente que é este grupo de radicais que sequestrou o Presidente da República”, frisou.