Possível dissolução do Parlamento na Guiné-Bissau serve “agenda pessoal” de Umaro Sissoco Embaló

 

Possível dissolução do Parlamento na Guiné-Bissau serve “agenda pessoal” de Umaro Sissoco Embaló 

“Seria muito arriscado dissolver o Parlamento porque a situação económica do país está muito difícil. Em termos de segurança, o Presidente já deu sinais de que não há condições de segurança por isso teve de recorrer a forças estrangeiras para o proteger. Não há sintonia entre os partidos que o sustentam, podemos dizer que talvez haja uma agenda pessoal, um esquema”, disse o académico em declarações à RFI.

O Presidente reuniu-se ontem com os partidos com assento parlamentar e deu conta desta possibilidade, com alguns partidos a mostrarem-se contra uma dissolução prematura deste órgão de soberania. Segundo o professor de Direito, a possibilidade um Governo de iniciativa presidencial não está previsto na lei do país.

“Estamos a dizer isto pegando no que os partidos disseram depois da sua audiência, por exemplo, o MADEM G-15 disse que o Presidente lhes tinha dito que para além de dissolver o Parlamento, vai formar um Governo de iniciativa presidencial. E isso diz muita coisa. Primeiro, porque não está previsto na lei e, segundo, já não está a contar com a coligação de forças que estão na coligação que o sustenta, já quer ter o controlo de tudo”, indicou Fodé Mané.

Segundo este analista guineense, a Assembleia representa actualmente um obstáculo ao Presidente.

Redacao: Factos de Angola

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