A MORTE LHE FOI RESERVADA NUMA ZONA NOBRE DA CIDADE DE LUANDA BAIRRO HOJI YA HENDA
A MORTE LHE FOI RESERVADA NUMA ZONA NOBRE DA CIDADE DE LUANDA BAIRRO HOJI YA HENDA
Angola onde envenenar alguém por ordens superiores ou por iniciativa própria .
ja é quase um decreto presidencial ou seja moda que chegou , pegou e ficou , ocorrência que já não espanta ninguém nem mesmo as famílias das vítimas .
Amigos e conhecidos que pouco ou quase nada fazem ou seja ainda que quisessem .
Á quem iriam pedir que se fizesse investigações se raramente os eliminados já não estavam na lista dos que tinham que morrer sem vontade de Deus ?
Foi assim no caso do Carbono por exemplo e outros tantos , tantos. .
Que apesar de que ainda não me esqueci da conta certa registrada na minha memória , verdade é que todos os casos quando não silenciados .
São ignorados completamente onde para se viver ou se morrer também depende dos que governam o país , da sua povoação de informantes , lambedores e dos seus esquadrões da morte na sombra.
Este nosso compatriota aqui na foto entrou na polícia em 1992 e chegou a fazer parte do contingente.
Que fazia guarnição da residência de Jonas Savimbi em Luanda no dia 19 do mês em curso esteve de serviço noturno e saiu no dia seguinte .
E em vez de ir a casa para descansar entendeu passar junto de uns amigos .
Nas imediações do mercado dos Kwanza para varrer uma maldita cerveja Cuca , longe de imaginar que ia ao encontro da morte que lhe reservaram não se sabe desde quando.
Qual não foi o espanto , depois de dar uma golada da tão fresquinha bitola .
Começou logo a secção de vômitos com sangue , levado para o hospital , só foi confirmar que já era mais um cadáver envenenado , lembrei-me do Nelson e outros tantos envenenados.
Uns envenenados na bitola , outros no vinho , na comida , pulverizados com substâncias químicas pelas miúdas da bófia em quartos de hotéis e hospitais .
No pepsodent , no açúcar e até no feijão com farinha no comba do awilo , e tipo não passou nada , pois é assim em Angola.
Num país governado por gente séria onde morrer não é decreto presidencial e mais fácil do que se sobreviver .
Nem era preciso se desenterrar o morto , nem pauladas e socos na cara para se descobrir.
A cor do gato ou da gata que envenenou este compatriota , se por iniciativa própria ou por ordens superiores , mas é Angola estamos falados.
Fernando Vumby
Publicar comentário