TPA: A VERGONHA VAI NUA.
A TPA, tornou-se, nos dias que correm, na maior vergonha nacional. Vai nua pelas ruas da opinião pública. Nem sequer existe, nos seus gestores, o mínimo pudor ou vontade de disfarçar. Vai mesmo nua. O povo, esses coitados, que falem o que quiserem. Cagamos e andamos. Como diz o ditado: Os cães (povo) ladram (gritam, reclamam) e a caravana (mpla) passa.
Não estamos a falar da vergonha da parcialidade de informação política à favor do partido/regime. Não estamos a falar de reportagens encomendadas a falar mal da oposição. Não estamos a falar de sondagens falsas produzidas por empresas inexistentes. Não estamos a falar do bloqueio imposto a oposição de acesso aos órgãos de informação. Não estamos a falar da cobardia em convidar os “candidatos” presidenciais para debates ao vivo. Não estamos a falar da manipulação de imagens ao mostrarem os comícios dos partidos em campanha, onde se mostra o comício do partido/regime em grandes planos e os da oposição em planos fechados e à noite. Não estamos a falar nos tempos de antena no noticiário das 20 horas, em que o partido/regime tem direito permanentemente a mais de 15 a 20 minutos e a oposição a 2 ou 3 minutos cada partido.
Não é nada disso, que não é, entretanto, nada pouco, diga-se em abono da verdade.
Estamos a falar de uma vergonha maior, estampada e escancarada nas nossas caras. Estamos a falar da vergonha de ter de assistir UM CRIMINOSO, CONDENADO pela justiça angolana, a desfilar diariamente na TPA como analista/comentador da campanha eleitoral. Estamos a falar da falta de vergonha de termos de assistir o pseudo jornalista (nunca foi jornalista) Carlos Alberto, condenado a semana passada pelo Tribunal Supremo à pena de prisão pelo crime de calúnia e difamação, a comentar na TPA assuntos de interesse público. Só mesmo em Angola. Um criminoso, condenado, vira comentador/analista do principal canal de televisão do país. É o cúmulo da vergonha.
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