ADMINISTRAÇÃO DE VIANA ASSUME DEMOLIÇÕES E DESMENTE ENVOLVIMENTO DA OMATAPALO
A administração municipal de Viana, assumiu num comunicado enviado a redacção do Factos de Angola, que foram eles os autores das demolições e não a empresa Omatapalo que demoliu as residências no Distrito Urbano do Zango 3, na província de Luanda e que deixou várias famílias ao relento.
Segundo o comunicado, apesar de todos os alertas da Administração Municipal de Viana, cidadãos terão iniciado obras de construção de residência no perímetro reservado para a Nova Subestação Eléctrica, no Distrito Urbano do Zango, que irá abastecer parte do referido distrito e o novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, a administração procedeu, na última segunda-feira, 27 de Fevereiro, à demolição das referidas obras.
De acordo com a fonte do Factos de Angola, o promotor das últimas demolições do dia 27 de Fevereiro do corrente ano é, a empresa Odebrecht, mas a mesma subcontratou um empreiteiro chinês para executar.“Martelo demolidor da Odebrecht, deixou várias famílias ao relento, na manhã, do dia 27 de Fevereiro, no Distrito Urbano do Zango 3, Zona B, município de Viana, onde várias residências foram deitadas a baixo” denunciaram os moradores.Já o morador António Capongo, afirmou que foram surpreendidos de madrugada com 12 patrulhas da Polícia Nacional e das Forças Armadas Angolanas, que de imediato começaram a demolir as residências deixando todos, sem refúgio habitacional.“Eles começaram demolir, sem aviso prévio, esse país não tem lei, para conseguir construir esta casa fiz crédito bancário”, disse a moradora Celita Gomes.A justiça angolana não se faz sentir, temos a documentação e somos considerados invasores, estamos a ser maltratados pólos agentes da Polícia Nacional e da administração municipal de Viana, afirmaram as vítimas.
A Administração Municipal de Viana apela aos munícipes em geral que evitem a construção em zonas reservadas para a edificação de equipamentos sociais que sirvam à colectividade, diz o comunicado enviado ao Factos de Angola.
Importa aqui realçar e denunciar a existência de grupo de pessoas envolvidas nestas construções e que, por meio desta acção e dos seus reais interesses, colocam em risco a conclusão de projectos que vão beneficiar muitas famílias e acelerar o desenvolvimento do país.
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