
Com relação às noticiais que estão a ser divulgadas nas redes sociais, envolvendo um director da extinta empresa Securitas de Angola, Lda., o Senhor Florindo Martins, importa esclarecer o seguinte.
1.- A empresa Securitas de Angola Lda., exerceu actividade até 2012, Ano em que foi extinta. O Senhor Florindo Martins – juntamente com outro trabalhador – encabeçavam toda a actividade da empresa, sendo os mais próximos colaboradores da Gerência.
2.- Em 2005, a empresa decidiu apoiar alguns trabalhadores, na compra de habitação e meios de transporte. Nesse âmbito, acordou com o referido Senhor Florindo Martins – como com outros trabalhadores – que o apoiaria junto da banca, na aquisição de casa e carro.
3.- Sucede que veio posteriormente a apurar-se que o Senhor Florindo Martins, no âmbito das suas funções, e aproveitando-se da confiança que nele havia sido depositada, tinha conseguido desviar avultados fundos da empresa. Confrontado com as provas irrefutáveis destes avultados desvios, o Senhor Florindo Martins assumiu todos os seus actos, assinando inclusivamente, à data, uma confissão de culpa.
4.- Tendo em atenção a confissão de culpa imediata pelo desfalque, os laços afectivos que entretanto se tinham criado, os pedidos insistentes de desculpa, os problemas de alcoolismo do passado, o pedido de resolução e de compensação da empresa, tudo isto pesado fez com que a empresa concordasse em entrar em acordo com o Senhor Florindo Martins, com isso evitando a sua desgraça, e até a sua condenação, na sequência de uma queixa crime.
5.- Com efeito, pediu à data expressamente o Senhor Florindo Martins que, em restituição dos montantes desfalcados, a empresa aceitasse receber os valores de um financiamento que lhe havia sido aprovado. 6.- Este assunto ocorreu há quase 20 anos atrás, e não se compreende bem a razão por que, de forma desvirtuada, tem aparecido nas redes sociais.
7.- Esclareça-se ainda que, não obstante a quebra de confiança e as suas atitudes, o Senhor Florindo Martins continuou a ser ajudado, uma vez que é uma pessoa com uma saúde debilitada.
Essa ajuda consistiu até há pouco tempo na doação de um valor mensal, de valor igual à da pensão que o Senhor Florindo Martins dizia ter deixado de receber – mas que também se veio agora a apurar que afinal, nunca tinha deixado de receber, tendo mais uma vez enganado quem o sempre ajudou.
