Monday, February 10, 2025

Não existe crise na IURD-Angola afirmou o líder máximo Valente Bizerra Luís

Valente Bizerra Luís é o legítimo líder representante da IURD Angola, entrevistado por telefone ao facto de Angola,nesta quinta feira, sobre a presença de Alberto Segunda e seu elenco,em vários eventos organizados pela sociedade civil angolana,onde eles dizem serem a ala legalizada pelas autoridades angolanas, Bizerra esclareceu que são as bolsas de resistência de Edir Macedo que tem vindo a desenvolver varias acções com objetivo de criar uma imagem falsa de serem os representantes da IURD Angola, Bizerra tranquilo aguardando a total abertura de alguns templos encerrado pelas autoridades angolanas.

O responsável reafirmou que já não existe crise na IURD-Angola, porque a questão administrativa na Igreja está resolvida. “Há uma nova liderança. Existem apenas pessoas que não se revêem na nossa causa, mas já não há crise”, assegurou.
Valente Bezerra Luís disse que a legitimidade da actual liderança foi confirmada em assembleia, que contou com mais de 330 dos 550 pastores e bispos, nacionais e estrangeiros, que não se reviam na anterior direcção, e “não foi o Governo de Angola quem decidiu.”
O angolano à frente da Igreja, implantada no país desde 1991, nega também que o movimento reformador tenha dado golpe à liderança brasileira.
“Não tomamos de assalto uma instituição. Estamos a falar de bispos e pastores que pertencem à Igreja e que, por causa das injustiças, decidiram romper com a liderança anterior”, assegurou.

Rompemos com más práticas

Valente Luís garantiu que a actual liderança da IURD-Angola não vai manter a doutrina que assenta na “prosperidade”, por ser um dos pontos de que estão contra, incluído no manifesto reformista de Novembro de 2019.
“A reforma não visava apenas negar a anterior liderança da IURD em Angola, mas rever os fundamentos da Igreja”, referiu, assegurando que, por enquanto, a denominação é IURD-Angola, até à próxima assembleia de pastores e bispos.
” cortamos todo o tipo de relação com a liderança a partir do Brasil”, disse.
O responsável justificou que um dos fundamentos do movimento levou a reformar em Novembro de 2019 foi a “saturação”, depois de anos de práticas incorrectas e injustiças dentro da Igreja.
“Os pastores e suas esposas chegaram a um nível de saturação por conta de situações, até pessoais e íntimas, em que uma pessoa sequer podia engravidar a sua esposa sob pena de sofrer castigo, como a redução do salário, a perda de privilégios, caso fosse um pastor titulado ou regional”, referiu.
O bispo admitiu que a IURD de Edir Macedo tem dificuldades em adaptar-se a modelos culturais de países onde se instala. Valente Bezerra Luís citou, como exemplo, que um bispo ou pastor não pode ter filhos depois da ordenação, contrariando a questão cultural em Angola.

Redacao: Factos de Angola

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