Benguela: Comandante provincial da Polícia Nacional Aristófanes foi obrigado a recolocarselos arrancados nas portas da Igreja Universal Angola em Benguela
MACA NAS ‘ACÁCIAS RUBRAS’
Benguela: o Comandante
provincial da Polícia Nacional Aristófanes foi obrigado a recolocarselos arrancados nas portas da Igreja Universal Angola em Benguela
Redação: Factos de Angola
A Procuradoria-Geral da República (PGR), em Benguela, instou esta semana o comandante
provincial da Polícia Nacional, naquela circunscrição, comissário, Aristófanes dos Santos, a
voltar a colocar os selos arrancados nos templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)
que supostamente seriam entregues ao grupo de Edir Macedo representado por Alberto Segunda.
Fonte ligada ao Tribunal de Comarca em Benguela que vazou a informação a este jornal,lembrou os tumultos ocorridos recentemente na província que terão sido criados por efectivos da Polícia Nacional ao pretenderem reabrir os templos para alegadamente serem entregues ao grupo brasileo da IURD liderado por Alberto Segunda.
Como apuramos, o convite do procurador da República nas ‘acácias rubras’ não terá caído bem ao comandante local, Aristófanes dos Santos e nem ao ministro do Interior Eugénio Laborinho que, ao que se comenta “tem interesses pessoais, e não de Estado com o grupo brasileiro”.
O nosso contacto assegurou que o processo se encontra numa das secções do Tribunal de Comarca de Benguela, e o juiz ainda não tomou qualquer decisão, porque pretende saber do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos quem naquele órgão terá passado a certidão de reconhecimento em nome de
Luís Valente como o representante legal da IURD em Angola .
“Nos próximos dias as igrejas seladas, em Benguela, voltarão a ter os selos da PGR retirados de forma abusada por efectivos da polícia local que pretendiam entregar os templos aos brasileiros. Aliás, a corporação provocou os tumultos, mas depois, não aguentou a pressão e fugiu”, observou a fonte.
Entretanto, a última reunião da assembleiageral extraordinária da IURD, deliberou a favor da mudança da denominação desta congregação, a exemplo de uma outra igreja de origem portuguesa a MANÁ que mudou para JOSEFAT. Segundo o comunicado final, a que tivemos
acesso, a IURD já não terá esse nome, mas ainda não foi avançada uma outra sigla. “Estamos à procura de uma nova denominação e a qualquer altura vamos anunciar o nome”,refere o documento.
A IURD, deixou de ter qualquer vínculo com o grupo brasileiro de Edir Macedo, daí as lutas para o controlo dos templos. Mas a maioria dos fiéis está revoltada com o grupo de Alberto Segunda. “Os documentos a qualquer altura vão dar entrada ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, e com essa situação, Alberto Segunda e pares já não poderão falar mais em nome da IURD Angola. Se falar, certamente, poderá responder criminal e judicialmente”, avisou a nossa fonte.
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