Chefe do Estado-Maior das FAA deixa perder 100 mil dólares em casa – De onde vem esse dinheiro?

Chefe do Estado-Maior das FAA deixa perder 100 mil dólares em casa - De onde vem esse dinheiro?
Chefe do Estado-Maior das FAA deixa perder 100 mil dólares em casa – De onde vem esse dinheiro?
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA), general de Aviação Altino Carlos José dos Santos, terá deixado perder, recentemente, em sua casa, uma mala onde supostamente estava guardado cerca de 100 mil dólares norte-americanos. Até agora ninguém sabe quem furtou a mala e de onde vem o tal dinheiro.

O actual Código Penal proíbe que qualquer cidadão guarde mais de três milhões de kwanzas para os particulares e a cinco milhões de kwanzas para as empresas, fora do circuito bancário, no sentido de combater o branqueamento de capitais e actos que atentem contra a economia.

O artigo 469.º da mesma norma limita pagamentos em “dinheiro vivo” em montantes iguais ou superiores a dez mil dólares norte-americanos.

Segundo uma notícia divulgada pelo portal Club-K, o general de Aviação Altino acusa a sua ex-cozinheira de ser a mentora do furto.No sentido de a coagir, o chefe do Estado-Maior das FAA terá ordenado a detenção do esposo da sua ex-cozinheira, de nome Joaquim Cardoso, que curiosamente ostenta a patente do capitão das FAA.

De acordo com as informações da fonte primária, o capitão Joaquim Cardoso se encontra detido numa cadeia militar, em Luanda, desde o dia 22 de Agosto do ano em curso, sob acusação de o mesmo também ter feito parte do plano do suposto assalto de 100 mil dólares na residência do general.

Nesse processo de abuso de poder e, quiçá, de acusações gratuitas, a acusada [a ex-cozinheira] – mesmo sendo civil – terá sido coercitivamente interrogada pelo diretor do gabinete do procurador militar das FAA, Benvindo Banda, sem a presença de um advogado.

Por outro lado, conforme a fonte, levanta-se questões sobre a colação do marido da ex-cozinheira do chefe do Estado-Maior das FAA do suposto furto dos 100 mil dólares, que terá sido interrogado e detido sob a alegada “ordem superior”.

Os advogados do capitão Joaquim Cardoso alegam que o seu constituinte está a ser “usado como bode expiatório”, uma vez que o general Altino José dos Santos “é o único que poderia ter acesso aos 100 mil dólares desaparecidos”.

Curiosamente, a acusada e o esposo são os únicos que respondem às malsinação enquanto que os demais trabalhadores domésticos da residência do general circulam livremente, levantando questões sobre a equidade e a legalidade do caso.

Fonte:Club-K

Redacao: Factos de Angola

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