China desbloqueia mais potencial para investidores estrangeiros

O levantamento das restrições totais de acesso a investimentos estrangeiros no setor de manufatura, com efeito a partir de 1º de novembro, e a permissão de hospitais totalmente de propriedade estrangeira em nove grandes cidades chinesas – incluindo Pequim, Tianjin, Xangai, Nanquim, Suzhou, Fuzhou, Guangzhou, Shenzhen e em toda a ilha de Hainan – destacam a abertura mais ampla da China e mais oportunidades de acesso ao mercado nos setores de manufatura e saúde. Eles ajudam a promover manufatura avançada e campos de alta tecnologia, expandindo indústrias tradicionais e emergentes, e desenvolvendo e modernizando o sistema de saúde.

Ela não apenas melhora a qualidade dos serviços médicos para eficiência e fornece um setor médico inovador de alta qualidade e um estilo de vida saudável de alto padrão para as pessoas, mas também cria mais oportunidades para o desenvolvimento de capital estrangeiro em biotecnologia, telemedicina e trocas de treinamento em saúde. Empresas com investimento estrangeiro podem desenvolver e aplicar tecnologias relacionadas a células-tronco humanas e diagnósticos genéticos em zonas piloto de livre comércio em Pequim, Xangai, Guangdong, bem como no porto de livre comércio de Hainan. 

Ambas as medidas são históricas e abrem caminho para uma concorrência justa nos setores de manufatura e saúde, atraindo mais capital estrangeiro e expandindo os serviços de saúde para atender às necessidades individuais, superar barreiras de mercado, trazer inovação, garantir um desembolso justo de serviços de saúde em todo o país e maximizar o potencial dos setores de saúde e cuidados com idosos.

Para enfrentar os desafios da assistência médica e desbloquear o potencial do mercado de assistência médica, ao mesmo tempo em que aumenta a confiança na manufatura para o crescimento industrial, esses fatores são essenciais para o desenvolvimento econômico de alta qualidade a longo prazo, já que a vitalidade diversificada do mercado chinês e a qualidade do comércio e dos serviços por meio da transformação econômica e social ganharão impulso continuamente.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma trabalhará com o Ministério do Comércio, outros departamentos e regiões para construir um mecanismo para implementar a lista negativa. Isso garantirá que o plano seja abrangente e bem coordenado.

Muitas pessoas, empresas e especialistas em saúde deram seu feedback positivo, pois a estrutura de governança comercial da China em capacidades de fabricação e assistência médica tem sido efetivamente modernizada e melhorada, impulsionando melhorias institucionais pertinentes em aprovação, reforma, investimento e regulamentação. Isso deve levar a um aumento no investimento estrangeiro de alta qualidade nos setores industrial e de assistência médica e melhorar a conexão da China com empresas internacionais.

Por exemplo, em busca de oportunidades de cooperação, uma delegação empresarial alemã visitou o Chongqing City Vocational College, China, na semana passada. Vendo o potencial para um futuro comercial brilhante na China, a delegação assinou vários acordos com a cidade, com foco em manufatura moderna e educação profissional. Isso demonstra efetivamente como as corporações ocidentais lucraram com o clima de negócios favorável para produção de ponta e a força de trabalho altamente qualificada da China,

Com a China se alinhando com as ideias de mercado para novas forças de trabalho de alta qualidade, particularmente o uso de robôs industriais e inteligência artificial na fabricação de ponta completamente livre de restrições recentes, os investidores estrangeiros estarão mais confiantes no setor de fabricação da China. Os investidores são atraídos pelos bens e serviços exclusivos que os empreendedores chineses produziram tão rapidamente.

Empresas e negócios de manufatura chineses ganham com um mercado de trabalho mais robusto, ao mesmo tempo em que desenvolvem fortes clusters de cadeia de suprimentos e capacidades de manufatura, enquanto empresas internacionais se beneficiam de preços reduzidos, qualidade superior e tempos de resposta mais rápidos. A indústria de manufatura da China continua competitiva globalmente, fomentando abertura total e maior colaboração estrangeira.

Enquanto isso, as ações apreciáveis ​​da China demonstram sua vontade de avançar consistentemente na abertura de alta qualidade por meio de passos tangíveis, que também apoiarão o crescimento dos setores de manufatura e saúde do país. Essas ações também mostram a total confiança das empresas estrangeiras na indústria de manufatura chinesa e na transição contínua da China em direção à inclusão, o que lhe permitiu manter sua posição de liderança na economia mundial.

Como a China atualmente lidera o mundo na produção de bens tecnológicos, incluindo carros elétricos, produtos verdes e painéis solares, entre muitos outros produtos, as medidas de restrição zero mais recentes desbloquearão ainda mais potencial nos setores de manufatura, apoiarão a estabilidade da cadeia de suprimentos e o crescimento global, e serão um catalisador para atingir uma taxa de crescimento do PIB nacional de 5% em 2024.

A China sempre aderiu ao avanço da abertura de qualidade por meio de políticas e avanços sólidos e acolheu investimentos estrangeiros de alta qualidade, apesar dos EUA e alguns outros países ocidentais promoverem a chamada dissociação da China e afirmarem que as empresas estrangeiras não são tratadas de forma justa na China.

Na realidade, alguns países ocidentais, incluindo os EUA e o Canadá, estão praticando o desacoplamento em nome de sua suposta segurança nacional e do exagero da capacidade excedente para impedir que empresas chinesas entrem em seus mercados, o que é claramente um protecionismo comercial abrupto e irracional. Mas a China está pronta para inaugurar uma nova era de invenções e capacidades empolgantes que beneficiarão tanto a China quanto o resto do globo, graças à sua abertura ao investimento internacional, como nos setores de manufatura e saúde.

Nota do editor:  Kamal Uddin Mazumder, um comentarista especial sobre assuntos atuais da CGTN, é um banqueiro de Bangladesh e também um analista estratégico e de assuntos econômicos globais. O artigo reflete as opiniões do autor e não necessariamente as visões da CGTN.